Caminhos do silêncio
Vou por caminhos desconhecidos
à procura de silêncio e flores...
que aconpanhem meu corpo híbrido
na noite suave...
escura
mas só ouço ruídos
no rastejar da minha consciência
adormecida.
Colho espinhos...
na beira de veredas já velhas
pelo passar do tempo
identifico-me
com elas.
Eles, os espinhos...
são o meu pão amargo
e doce...
que me alimenta as horas...
afonso rocha
5 comentários:
Aqui deixo um abraço, não sei que mais te dizer, por saber que este, não é apenas mais um poema...
Continuas sofrido, magoado até lá bem no fundo do sentir!
Está belo, mas preferia que não tivesses precisado de escrevê-lo.
Enaudi... aquela paz que ajuda a lavar a alma.
Beijo meu.
O que é preciso é caminhar, ainda que existam ruídos e espinhos...
Excelente poema, caro amigo. Gostei.
Boa semana. Abraço.
Procuro mas não encontro.
Não?!
Encontras o que não esperavas talvez encontrar mas encontrarás sempre algo neste grande desencontro.
Só mais uma coisa... não pares de buscar!
Abraço!
Gostei do poema mesmo com espinhos e cardos onde se antevia a luz de um caminho sereno...
Beijos.
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